WhatsApp, Instagram e Facebook passam por instabilidade nesta quarta-feira

Plataformas estavam funcionando, mas houve problemas para envio de imagens. De acordo com Facebook, que é dono das três plataformas, situação foi normalizada.

Usuários do Facebook e Instagram relataram instabilidade nas plataformas — todas pertencentes ao grupo Facebook — no final da tarde desta quarta-feira (1°). Embora fosse possível acessar os serviços, pessoas disseram que não conseguiam enviar mídias, como imagens ou áudios no WhatsApp.

Segundo um porta-voz do Facebook a situação já foi normalizada. “Hoje mais cedo, algumas pessoas podem ter tido problemas para visualizar imagens em nossos aplicativos devido a um erro de rede. Essa questão foi resolvida e os aplicativos estão funcionando normalmente.”

O site Down Detector, que reúne reclamações de usuários ao redor do mundo em páginas e serviços, apontou problemas nas três redes. Apesar disso, o site de desenvolvedores do Facebook, que mostra o status atual da rede, não informou qualquer tipo de erro nas plataformas.

Com a quarentena causada pelo coronavírus, o tráfego de Internet no Brasil tem crescido nos últimos dias.

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Diante da pandemia, aplicativos de streaming reduzem qualidade de vídeo

Netflix, Globoplay, Facebook e YouTube estão reduzindo a resolução de vídeos devido a impacto causado pelo novo Coronavírus.

Para lidar com a pandemia do novo Coronavírus, as pessoas estão passando mais tempo em casa do que o usual. Sendo assim, formas de entretenimento como Netflix, Youtube, e Facebook estão recebendo um número maior de usuários simultâneos do que o tradicional – e, para manter o bom funcionamento das redes, algumas alterações são necessárias. O YouTube, por exemplo, anunciou que irá reduzir a qualidade automática dos vídeos, priorizando a exibição destes em qualidade-padrão, para diminuir a carga de Internet e deixar a plataforma mais leve.

O Facebook, que já havia feito alterações na qualidade dos vídeos em países europeus, também anunciou, em nota para a imprensa, que as novas medidas passarão a funcionar na América Latina. Os vídeos da plataforma sofrerão redução da resolução em bits, assim como os do Instagram. Além disso, a rede social de compartilhamento de fotos criou uma nova ferramenta chamada “Em Casa”, para que usuários compartilhem com seus seguidores as atividades que realizam enquanto estão em quarentena.

Já a Netflix, a partir desta semana, irá reduzir a qualidade de exibição para filmes, séries e documentários, a fim de tentar diminuir a sobrecarga de seus servidores. Ken Florance, vice-presidente de entrega de conteúdo da Netflix, disse em comunicado que os usuários perceberão uma pequena queda na qualidade da exibição, mas ainda assistirão com a resolução pela qual pagaram. A empresa acrescentou que espera que essa alteração possa reduzir o tráfegdo da plataforma em até 25%.

A Rede Globo, responsável pelos produtos Globoplay, Globoesporte.com, GShow, Globosat Play e G1, também anunciou que as medidas de redução de qualidade serão aplicadas a todos os seus serviços de streaming. Em comunicado para a imprensa, a companhia afirmou que as resoluções 4K e 1080p estarão temporariamente inacessíveis aos seus usuários.

Fora do Brasil, a Disney também está seguindo o mesmo modelo. No caso da plataforma Disney+, ela terá uma redução na qualidade de vídeo para países da Europa. Para as regiões que receberão o serviço nos próximos dias, como a França, o líder da divisão de conteúdos para streaming, Kevin Mayer, informou para a Reuters que a intenção é reduzir em até 25% – assim como a Netflix – o tráfego do serviço de streaming.

Para o The Guardian, a Amazon também afirmou que está realizando mudanças, especialmente em países europeus, para reduzir tráfego em suas plataformas – Amazon Prime Video e Twitch. Procurada pela EXAME, a assessoria da Amazon no Brasil ainda não comentou sobre a implementação das novas medidas na América Latina.

Essas alterações têm como objetivo, entre outros, possibilitar que mais pessoas tenham uma boa experiência nas plataformas ao mesmo tempo. A Akamai, provedora de entrega de conteúdo virtual, computação em nuvem e segurança digital, reportou que, com a pandemia de COVID-19, houve um aumento de 50% no tráfego de Internet – que consiste nos dados enviados e recebidos pelos usuários – em relação à média de um dia comum. Portanto, com a redução da alta qualidade dos vídeos, o tráfego também tem uma redução, deixando a rede menos sobrecarregada e com um tempo de carregamento maior.

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YouTube reduz qualidade dos vídeos em todo o Mundo para diminuir uso da Internet

Os vídeos do YouTube passarão a ser exibidos na resolução padrão (SD) para usuários em todo o Mundo para tentar aliviar o uso da infraestrutura da Internet enquanto milhões de pessoas estão em casa em razão das medidas de restrição de circulação adotadas por vários governos para conter o avanço do novo Coronavírus (COVID-19).

A mudança global, anunciada e iniciada nessa terça-feira (24), deve durar pelo menos 30 dias. Em comunicado, o YouTube disse que a medida visa “minimizar o estresse no sistema durante essa situação sem precedentes”.

Os usuários ainda poderão alterar manualmente para uma resolução mais alta no vídeo, disse o YouTube – o que muda é a resolução inicial dos vídeos.

Youtube e a Netflix disseram anteriormente que reduziriam a qualidade do streaming na Europa por um tempo limitado para evitar que a Internet entrasse em colapso devido ao uso sem precedentes da rede mundial em razão da pandemia de Coronavírus.

Devido ao maior número de pessoas trabalhando e estudando em casa, a infraestrutura da Internet deve enfrentar “um enorme teste de estresse’, disseram analistas da indústria à CNN. Até mesmo algumas das maiores plataformas de tecnologia enfrentam dificuldades para manter seus serviços em funcionamento em meio à crescente demanda.

Na semana passada, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, disse a repórteres que as plataformas da empresa passam por “grandes ondas” de engajamento, com padrões de tráfegos superiores ao que a empresa normalmente vê no Ano-novo.

Recentemente, Adam Mosseri, diretor do Instagram, disse que há “muito uso e muita demanda” no serviço. Durante transmissão ao vivo na rede social, Mosseri acrescentou que um novo recurso no Instagram dedicado a mostrar o que os usuários estão fazendo durante o período de confinamento – intitulado Em Casa – estava tão popular que “quase derrubou o Instagram” assim que entrou no ar.

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Globoplay e serviços digitais da Globo vão operar sem 4K e Full HD durante pandemia do Coronavírus

O Globoplay e os demais serviços digitais da Globo (G1, Globoesporte.com, GShow e Globosat Play) excluirão temporariamente o acesso às resoluções 4K e Full HD. A media entra em prática amanhã e tem como objetivo garantir o funcionamento das plataformas durante a quarentena do Coronavírus…

Em nota, o Grupo Globo afirma que medidas semelhantes foram tomadas na Europa, onde o cenário de isolamento domiciliar é realidade há semanas e que o perfil de consumo de tráfego mais conservador ajuda a evitar o colapso da infraestrutura da Internet.

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Facebook reduz velocidade para evitar o congestionamento da Internet

Temor é que o que o número elevado de acessos por causa da quarentena do Coronavírus (COVID-19) sobrecarregue a rede de computadores.

A velocidade dos vídeos do Facebook e Instagram na Europa será temporariamente reduzida para evitar um congestionamento da Internet, devido ao aumento do acesso em plena epidemia do novo Coronavírus, anunciou neste domingo (22) a sede das redes sociais.

Netflix e Google também adotaram medidas semelhantes.

Para ajudar a limitar um potencial congestionamento da rede, reduziremos temporariamente a velocidade binária para os vídeos do Facebook e Instagram na Europa”, declarou um porta voz do Facebook, citado em comunicado.

Na quinta-feira, a Netflix também anunciou que havia tomado a decisão de diminuir o tráfego em todos os seus fluxos na Europa por 30 dias. Na sexta-feira, o Google fez o mesmo com sua plataforma de vídeos YouTube.

Deste modo, os gigantes americanos respondem a uma petição do comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton.

Breton solicitou na quarta-feira às plataformas de transmissão e aos servidores que tomassem medidas para aliviar a pressão sobre a Internet, para facilitar o trabalho à distância e a educação online durante o período de confinamento imposto nos países europeus para lutar contra a propagação da epidemia do COVID-19.

A obrigação de estarem confinados e o trabalho em casa aumentaram o tráfego na Internet, destacou o comissário.

Breton pediu às plataformas de transmissão que “cooperem com os provedores de telecomunicações para adaptar a velocidade da transmissão contínua de vídeo, propondo temporariamente a definição padrão em vez da alta definição, levando em consideração as horas de trabalho mais críticas”.

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Coronavírus derruba até 70% das corridas da Uber nos Estados Unidos

O presidente global da empresa americana disse que, por causa do novo Coronavírus, as atividades da Uber foram reduzidas em Seattle e Nova York.

Integrando a lista de empresas que tiveram atividades reduzidas – ou até paralisadas temporariamente – por causa da pandemia do novo Coronavírus, a Uber informou nesta quinta-feira (19), que houve queda de até 70% nas corridas em algumas cidades dos EUA. Uma das mais afetadas é Seattle, que é um dos principais mercados da empresa no país.

Em uma teleconferência com os investidores, o presidente global da Uber, Dara Khosrowshashi, informou que a pandemia de Coronavírus teve um efeito negativo em seus negócios.

Falando apenas sobre os Estados Unidos, Khosrowshahi informou que cidades como São Francisco, Los Angeles e Nova York também tiveram uma redução significativa em quantidade de corridas. O executivo não informou qual foi a redução percentual nessas cidades, mas afirmou que a queda é bastante similar à de Seattle.

De acordo com Khosrowshahi, não é possível prever o que irá acontecer daqui para a frente. O isolamento e o distanciamento social incentivados pelas autoridades de saúde em todo o Mundo devem prejudicar financeiramente a companhia, e não apenas nos EUA.

Segundo reportagem do jornal The Wall Street Journal, os gastos americanos com serviços de carona, como Uber e Lyft, caíram em média 21%.

Os motoristas dos aplicativos também notaram uma grande diminuição na demanda de seus serviços. Cerca de 80% dos motoristas da Uber e do Lyft disseram que estão recebendo menos em relação aos meses anteriores.

Khosrowshahi, porém, afirmou que a empresa tem um caixa de 10 bilhões de dólares, além de 1,5 bilhão de dólares reservado para fazer aquisições, e acredita que o dinheiro seja suficiente para atravessar o período de turbulência até o final deste ano.

Ele acrescentou que a empresa está vivendo um caso extremo, e que direcionou 150 milhões de dólares – que geralmente são utilizados para pagamentos de tarifas – para produzir ações publicitárias.

Além disso, a companhia está fornecendo assistência financeira aos motoristas que contraíram o vírus e congelou, por tempo indeterminado, a contratação de novos funcionários nos Estados Unidos.

Caso a Uber também sofra quedas similares em outros locais do Mundo, as expectativas de analistas são que a companhia tenha resultados financeiros negativos no primeiro semestre, mas com chance de se recuperar no último trimestre de 2020.

Em 2019, a companhia informou que esperava se tornar lucrativa neste ano, após a perda de 8,5 bilhões de dólares no último trimestre do ano passado.

Para alcançar a meta, porém, a Uber dependerá de como os países lidarão daqui para a frente, com a pandemia de COVID-19.

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